Resenha: Marketing e Divulgação da Pequena Empresa
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Resenha: Marketing e Divulgação da Pequena Empresa
FORMULÁRIO DE RESENHA BIBLIOGRÁFICA
Adaptado do modelo de ANTÔNIO RUBBO MÜLLER
I – OBRA :
1. RESENHISTA : Karen Reis
2. AUTOR: Rivaldo Chinem
3. TÍTULO: Marketing e Divulgação da Pequena Empresa
4. COMUNIDADE QUE FOI PUBLICADA: São Paulo, 2002
5. FIRMA PUBLICADORA: Editora SENAC SP
6. ANO: 2002
7. NÚMERO DE PÁGINAS: 87
8. FORMATO: Médio
9. PREÇO: R$ 15,00
10. EDIÇÃO : 1ª
II. – CREDENCIAIS DO AUTOR :
11.
Rivaldo Chinem, jornalista e consultor na área de comunicação empresarial. Trabalhou nos Jornais “Folha de São Paulo” e o “O Estado de São Paulo” e na Revista “Veja”. Dirigiu o jornalismo da Rádio Tupi e da TV Gazeta. Assessorou grandes grupos, redes, sindicatos, empresários, políticos e profissionais liberais. Foi colunista da Agência Estado e do TopNegócios do Portal Terra. Deu cursos no SEBRAE, Aberje, PUC-SP e USP. Escreveu, Imprensa Alternativa – jornalismo de inovação e oposição, pela Editora Ática.
III. – CONCLUSÕES DO AUTOR :
12.
Para Chinem, a chave do negócio para a empresa de maior porte é a comunicação. Quando ele põe um anúncio no jornal ou um comercial na TV, está comunicando – o que, se bem-feito, sempre traz resultados.
Para o pequeno e o microempresário, a chave do sucesso também é comunicar. Eles não dispõem da facilidade de “caixa” que lhes permita recorrer à publicidade e à propaganda de alto custo, mas têm muitas possibilidades de transmitir sua mensagem ao mercado com eficiência e profissionalismo do mesmo jeito da empresa de grande porte.
Os principais recursos de comunicação ao alcance das pequenas empresas (cartas, mala-direta, folhetos, newsletters, banners, telemarketing e Internet) são comentados em sua obra.
Comunicar-se bem nesta era da globalização e da informação é requisito básico de sobrevivência.
VI. – RESUMO DA OBRA :
13.
No Brasil as pequenas e micro-empresas representam 98% dos estabelecimentos comerciais e empregam 61% da mão-de-obra, que correspondem 30% do PIB. São consideradas o motor da economia brasileira. Em uma pesquisa recente realizada pela Agência Ogilvy, diz que a prioridade do brasileiro é a casa própria, seguindo na perspectiva de criar um novo negócio.
Ao contrario que muitos pensam, as pequenas e as micro-empresas têm condições de desenvolver a “comunicação”, pelo simples fato de estarem mais próximos de seus clientes e saberem de suas necessidades. As necessidades podem ser detectadas por telefone ou pessoalmente, portanto, abre caminho para tomar alguma ação imediata. A chave do negócio é a palavra simples: comunicação, que ultrapassa a “fala” e a “escrita”.
O princípio básico da comunicação deve conter objetivos claros, isto é, com quem a empresa quer falar e o que pretende dizer as pessoas – informação. A informação pode ser: (a) Notícia, que é a informação apurada na empresa ou dela originária através do empresário ou da assessoria de imprensa – caráter jornalístico; (b) Publicidade, que é paga e de natureza promocional – objetivo mercadológico.
Podemos dizer que a comunicação pode ser interna e/ou externa e são imprescindíveis para obtenção de resultados, a primeira, ou seja, a interna, envolve a realização de reuniões, palestras, seminários, jornais e serviços de reclamações/sugestões. A segunda, a externa os principais alvos são os consumidores e o mercado como um todo.
Segundo Peter Russel, cerca de 90% dos problemas empresariais são causados pela ausência de comunicação e a tendência é que este percentual aumente a cada ano. As empresas não têm consciência da magnitude do desafio de manter a comunicação circulando por acharem que são problemas irrelevantes – alguns se tornam sutis.
Não podemos deixar de falar da influência das Marcas no processo de comunicação. No processo histórico Medieval, as Marcas sempre tiveram o seu valor percebido, e agora mais do que nunca estão em evidência, criam gerações de lealdade/fidelidade com os consumidores.
Os principais instrumentos de comunicação ao alcance das pequenas empresas são:
•Feiras de negócios, que nos últimos anos tem alcançado um êxito extraordinário principalmente no eixo Rio-São Paulo.
•Mala-Direta que deve conter um folheto, um envelope, uma carta e um cupom de resposta.
•Telemarketing, que o atendente é porta de entrada do cliente satisfeito, mas por um descuido pode tornar a porta de saída, e sem volta.
•Marketing Boca-a-Boca, para a pequena empresa torna-se o instrumento mais valioso do marketing de divulgação.
•Marketing Direto depende de um banco de dados de marketing com informações relevantes para determinar critérios de seleção – neste caso, a mensuração de resultados não é imediata.
•Internet é o canal mais novo e para muitos desconhecidos, mas cada vez mais as pequenas e as médias estão aproveitando e novo recurso de divulgação;
•Oratória, tem pessoas que pensa que é fácil falar, mas existe muita pessoa que tem medo de falar e de se expressar em público, e para o momento o domínio da oratória torna-se o perfil do novo líder moderno.
V – METODOLOGIA DO AUTOR :
14.
Método dedutivo, partindo do geral para o particular.
VI – QUADRO DE REFERÊNCIA DO AUTOR :
15.
Chinem, observador do cenário carente de publicações de marketing e divulgação para pequena e micro-empresa, decidiu realizar esta obra visando produzir conhecimentos para que olhem além dos limites. Não precisa de muito para fazer a diferença neste ambiente altamente competitivo.
VII. – QUADRO DE REFERÊNCIA DO RESENHISTA :
16.
A resenhista utiliza como quadro de referência a Administração de Marketing, Teoria Geral de Administração, Cultura e Desenvolvimento Organizacional e Gestão Estratégica das Empresas.
VIII. – CRÍTICA DO RESENHISTA :
17.
O autor expõe de maneira didática e com uma linguagem fácil de ser compreendida. A obra apresenta três pontos relevantes da amarração do tema, são eles: o teórico (fatos históricos), pesquisas pessoais e cases.
IX. – INDICAÇÕES DO RESENHISTA :
18.
Indicado para as disciplinas: Planejamento de Marketing, Planejamento Estratégico, Planejamento Empresarial. Leitura de reciclagem e atualização para todas as áreas.
quarta-feira, 12 de maio de 2004
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